Rachel Reis comemora músicas em trilhas de novela: ‘É muito incrível, sempre fui noveleira’


Cantora baiana junta ritmos como axé, MPB, pop e reggae para criar seu som. Ela foi entrevistada ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (14). Rachel Reis comemora músicas em trilhas de novela: ‘É muito incrível, sempre fui noveleira
Rachel Reis foi entrevistada ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (14). A conversa com a cantora baiana está disponível em vídeo e podcast no g1, no YouTube, no TikTok e nas plataformas de áudio.
Rachel começou o bate-papo explicando o apelido de sereiona. “Eu sempre gostei desse universo imagético. Fernando, meu produtor, começou a me chamar de sereiona. Meu pai brincando também me chamando de Odoyá. E as coisas do disco foram se guiando de uma forma natural. Os fãs chamaram também e eu assumi de vez. Virou uma persona”.
Rachel bebe de ritmos como axé, MPB, pop, reggae para criar seu som. Por isso, ela disse ter dificuldade para rotular suas canções. “Não me conseguiria me encaixar em um gênero, quando em venho da experiência de ter uma mãe – que hoje canta música gospel – mas que cantava seresta, pop. Ela já estava à frente de seu tempo. Vindo dessa riqueza cultural, morando na Bahia, sendo musical… são muitas referências.”
A cantora Rachel Reis em entrevista ao podcast g1 Ouviu no dia 14 de janeiro de 2025
Fábio Tito/g1
Com essa mistura, ela foi indicada ao Grammy Latino, logo em seu primeiro álbum. “Não estava esperando essa indicação. A experiência de estar ali, com aquelas pessoas… Não tem como não se sentir feliz com um reconhecimento desse. É realmente uma validação”, ela relembrou.
A cantora também falou sobre emplacar faixas em novelas, como “Maresia”, em “Fuzuê”; “Bateu”, em “Renascer”; e “Melaço”, em “No Rancho Fundo”. “Realmente é muito incrível, ainda mais eu que sempre fui noveleira. Tenho muita referência musical de novela”.
Várias dessas músicas têm como tema principal um assunto universal: o amor. “Eu soube de um comentário de uma pessoa do mercado que falou: ‘Eu gosto dela, mas uma menina negra cantando sobre amor?’ Por que eu não posso cantar sobre amor? Existe um script que precisa seguir? A gente tem um lugar? Eu abraço muito essa ideia de poder cantar sobre qualquer coisa. Isso já mexeu muito comigo, mas eu não entrei na pilha. Continuei fazendo minhas coisas”.
A cantora falou ainda sobre a preocupação com o número de seguidores nas redes sociais. “Eu nunca fiquei naquela fissura. Isso não me tira o sono. É interessante, reverbera em outras formas. Eu tenho a necessidade de me conectar com as pessoas. De ver as pessoas cantando a minha música”.

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